O Club Sports Madeira promoveu hoje uma primeira abordagem ao Rali Vinho Madeira, prova rainha do automobilismo regional, que vai para a estrada de 3 a 5 de agosto.
A introdução da classificativa da Calheta é a principal novidade da edição deste ano que, no plano oposto, deixa de fora as passagens pelas especiais da Boaventura e Ponta de Pargo.
Numa clara alusão à insatisfação do vice-presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Fernando Góis, que tornou pública a insatisfação pelo facto do rali não passar na freguesia, Paulo Fontes, presidente do CS Madeira, esclareceu a situação.
"O rali não é feito à medida de cada um mas sim de acordo com regulamentos e observações feitas pelos observadores. Tem tudo a ver com a segurança. Todas as classificativas devem ter um percurso alternativo caso haja alguma situação menos boa. Não podíamos correr o risco este ano de termos complicações", disse Paulo Fontes.
Por outro lado, Paulo Fontes expressou que a classificativa da Calheta, “mais apelativa para o público”, “com melhores acesso” e “do agrado dos pilotos”, entra no lugar da especial da Ponta do Pargo.
As mudanças na edição deste ano vão no sentido de “baixar o número de classificativas e aumentar a quilometragem média”, outra recomendação da FIA.
O rali será, pois, composto por 15 classificativas, que totalizam 183 km. Ao todo a prova compõe-se de 731 km, sendo que os restantes 547 cumprem-se em troços de ligação.
Paulo Fontes quer por isso que "o rali volte a ser uma festa", depois de períodos conturbados ligados à pandemia, saudando ainda o interesse das localidades.
"É bom saber o impacto que o rali tem nas comunidades. Gostaríamos de passar pelos locais e atender a todas as solicitações mas temos de pensar sempre na segurança e evitar o que pode ser evitado em matéria de potenciais situações de risco", salientou.
Nota final para o facto de as inscrição com desconto terminaram a 30 de Junho, embora o fecho das inscrições (sem desconto) seja apenas a 17 de Julho.
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