Alexandre Camacho venceu à instantes o Rali da Ribeira Brava 2023. Navegado por Pedro Calado, a dupla da PlayRacing liderou a prova organizada pelo ACCS desde a primeira prova especial de classificação. Hegemonia total da dupla Camacho e Calado, ficando a 20.2 segundos do segundo colocado. Quanto às contas do campeonato, o líder passará a ter 82 pontos.
"Uma satisfação enorme, conseguimos levar mais 30 pontos daqui da Ribeira Brava, uma prova que gostamos muito, é excelente esta segunda vitória seguida, portanto a equipa tem trabalhado muito para estes resultados, eu também tenho me esforçado indo ao encontro de alguns aspetos na condução que tento melhorar".
Miguel Nunes teve que contentar-se com o segundo lugar, com o piloto do Skoda Fabia Rally2 Evo, navegado por Roberto Castro, nunca conseguiu contrariar o andamento do líder do campeonato. Uma parte da manhã onde conseguiu a espaços registar tempos quase idênticos ao de Camacho, mas na parte da tarde, uma escolha errada de pneumáticos, deitou por terra um possível ataque à liderança da prova. Quanto às contas do campeonato, Miguel Nunes passará a contar com 68 pontos.
"Temos que pensar já no futuro, não está fácil a nossa vida ultimamente. Neste rali tentamos ter outra solução, que nos colocasse num nível mais competitivo, na parte da manhã confirmou-se que estávamos um bocado melhor, mas parte da tarde demos um tiro no escuro, tínhamos que arriscar usando uma opção de pneus virado para a chuva. Os troços estavam secos, e tivemos que controlar a restante prova para não derreter os pneus. Estamos a viver uma situação difícil, temos que lidar com ela da melhor forma, neste desporto é fácil de passar de bestial a besta de um dia para o outro, e estamos no nosso momento de besta, vamos tentar ultrapssar".
Terceiro lugar foi entregue à dupla Miguel Caires e João Sousa, aos comandos do Skoda Fabia R5. A espaços teve a pressão de Gil Freitas, mas com o abandono do piloto do Subaru, fruto da quebra da embraiagem da máquina japonesa, Caires viu assim a posição cimentada.
"Está quebrada a malapata, apesar de algumas peripécias que nos foram aumentando a pressão arterial, na penúltima classificativa tivemos um furo, cerca de 500 metros do fim, que pensávamos que era uma transmissão partida, e ficámos logo desanimados. Neste rali, faltou nos o teste que habitualmente fazemos, para poder experimentar coisas novas, e colocar tal estivemos a aprender coisas novas ao longo desta prova, como foi o caso da descida do Rosário, que fomos obrigados a mexer no carro por via estar molhada, e aí aprendemos algo de novo".
Quarto posto entregue a Rui Pinto, acompanhado por João Pedro Freitas. Grande prova realizada pela dupla do Ford Fiesta Rally2, que nesta prova mostrou excelentes andamentos, dando assim um safanão nas más prestações, que até então vinha a apresentar. Prova perfeita por parte do veterano piloto, que desta forma vem acrescentar qualidade nos lugares cimeiros da classificação.
"O quarto lugar foi fruto do abandono do Gil, porque seria quinto. Em relação à minha prestação foi muito melhor às anteriores, a ida a Itália foi muito bom, e acho que tenho que lá ir antes de cada rali para poder andar a este ritmo. Fizemos muitas alterações no setup do carro, e estamos no bom caminho".
Regresso à competição, e foi galgando posições na geral, até alcançar a quinta posição. Foi assim a prova de Paulo Mendes, navegado por Luís Neves. Na primeira metade da prova, problemas nos intercomunicadores, levou a que o andamento não fosse o mais assertivo por parte da dupla do Porsche 911 GT3.
"Foi um rali agradável, nunca esperava ficar no quinto lugar, claro que houve pilotos que desistiram, também faz parte dos ralis. Tirando isso, só a chuva veio atrapalhar nas últimas classificativas, o que poderia fazer perder o quinto posto".
Imparável nas duas rodas motrizes. João Silva, acompanhado por João Paulo, levaram o Peugeot 208 Rally4 ao sexto lugar. Com o abandono de Vítor Sá, Silva ficou sem adversários à altura.
"Um rali exigente, entramos bem, um ponto negativo foi a desistência do Sá que acabou com a luta nas duas rodas motrizes, tornou-se mais fácil. Mas mesmo assim tive que me focar na classificação, que agora no fim tentei ir buscar o quinto lugar ao Paulo Mendes, mas não foi possível".
Outro regresso ao asfalto madeirense, Filipe Pires, acompanhado por Vasco Mendonça, foram os sétimos classificados, numa prova difícil em que andou a lutar contra a melhor afinação para o Mitsubishi Lancer Evo X, e um minuto perdido com um furo, manchou a prestação desta simpática dupla.
"A equipa está de parabéns, chegamos ao fim apesar de todas as adversidades e deixa boas indicações pelo menos".
Oitavo lugar para Artur Quintal e Vítor Henriques. Dupla do Peugeot 208 Rally4 leva para casa o segundo lugar nas contas das duas rodas motrizes.
Renato Pita acompanhado por Rubina Gonçalves, alcançaram o nono lugar final. Uma prova em que o próprio piloto admitiu que nunca conseguiu encontrar o melhor ritmo para atacar os lugares cimeiros das duas rodas motrizes. O Peugeot 208 Rally4 apresentou alguns problemas ao longo da prova, limitando assim a prestação da dupla.
Rodrigo Jasmins e Tiago Rocha levaram o Peugeot 208 R2 ao décimo lugar final, vencendo entre o Troféu Eng. Rafael Costa.
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